A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico do movimento, sendo progressivo e degenerativo. Esta doença resulta na redução dos níveis de dopamina, uma substância que se caracteriza como um mensageiro cerebral até aos centros que comandam os movimentos, causando a morte das células cerebrais que a produzem.
A nível mundial, estima-se que existam entre 7 a 10 milhões de pessoas com Parkinson. Já a nível nacional existe cerca de 20 mil portugueses a sofrer desta doença.
Como principais sintomas destacam-se: tremor (muitas vezes começa com um tremor ocasional em um dedo que se espalha para o braço todo); rigidez muscular (muitas vezes começa nas pernas e no pescoço); lentidão ou ausência de movimento (perder a capacidade de iniciar ou manter um movimento) e, por fim, instabilidade postural (posição inclinada, com a cabeça inclinada e ombros caídos).
Apesar de ainda não existir cura, os sintomas podem ser controlados através de diversos tipos de medicamentos, que estimulam a libertação de dopamina, se ainda existirem células cerebrais produtoras de dopamina. É de referir que a escolha do tratamento adequado depende sempre da fase da doença.
Uma ótima notícia é que a Universidade da Beira Interior (UBI) juntamente com a Universidade de Turim, em Itália, estão a estudar um novo medicamento que tem como objetivo “desacelerar” a doença de Parkinson após o diagnóstico. Este medicamento propõe paralisar o efeito degenerativo da doença, não deixando morrer as células cerebrais produtoras de dopamina. O medicamento em questão, para além de ser utilizado em doentes com Parkinson, também pode vir a ser administrado em doentes com Alzheimer ou Esclerose Lateral Amiotrófica (Expresso, 2023).
Praticar exercício físico e implementar uma dieta equilibrada são dicas importantes para melhorar a qualidade de vida e aumentar o controlo corporal.
https://www.cuf.pt/saude-a-z/doenca-de-parkinson
https://www.medtronic.com/br-pt/your-health/conditions/parkinsons-disease.html
